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Ruas de Marília

Avenida Antônio Lourenço

Nasceu dia 11 de julho de 1913 em Ribeirão Preto, sendo o segundo filho (de uma prole de três) de Francisco e Sofia Lourenço. Passou sua infância e adolescência em sua cidade natal, onde se formou em Técnico de Contabilidade em 1932. Neste ano, participou da Revolução Constitucionalista, pela frente de São Paulo. Em 1933, aos 20 anos, foi para a cidade de São Paulo trabalhar no Banco São Paulo. Após alguns anos, em 1941 foi transferido para a cidade de Pompéia. Logo foi convidado pelos proprietários da Casa Bancária Almeida e Cia. para ser seu gerente em Marília, cargo que prontamente aceitou assim como o desafio de transformá-lo num grande banco. Quando a Casa Bancária se transformou no Banco Brasileiro de Desconto, continuou como subgerente. A seu convite vieram para Marília muitos dos membros da alta cúpula atual do Bradesco. Em 1941 casou-se com Armanda Pisani Lourenço. Teve três filhos: Maria Lucia, José Carlos e Luiz Augusto. Em 1942, junto com o esportista Benedito Alves Delphino, criou o MAC (Marília Atlético Clube), sendo o seu primeiro presidente. Este Clube teve como base o Comercial Futebol Clube, que na época era comandado por Delphino. Em 1953 o MAC passou a ser chamado de São Bento, e assim foi até 1960, quando voltou ao nome original. Antonio Lourenço teve participação ativa e constante no futebol mariliense, ao lado de inúmeros esportistas, trouxe jogadores e técnicos de nível nacional e internacional, e era respeitado e admirado por muitos. Depositavam nele grande confiança. Sua vida foi marcada por altos e baixos. Foi líder de classe quando presidia o Sindicato dos Bancários de Marília; foi presidente da Comissão Central de Esportes (CCE) da Prefeitura (1950-1952), e sob seu comando a cidade era bem representada em Jogos Regionais do Interior em quase todas as modalidades de esporte. Foi sócio-proprietário da Farmácia Grandis, e também sócio em outras casas comerciais da cidade. Nunca exerceu nenhum cargo político, embora tenha sido muitas vezes convidado. Em 1960 mudou-se para a capital onde exerceu sua profissão de contador nos escritórios da firma Joelma Construtora S.A. até se aposentar em 1982. Em São Paulo recebia frequentemente visitas de ex-jogadores que havia comandado, e de outras personalidades ligadas ao futebol interiorano. Em alguns casos, pediam sua ajuda e orientação sobre assuntos relacionados a times de futebol. Em 1983 volta para Marília, buscando tranquilidade e sossego longe da cidade grande e perto de seus filhos e netos que residiam aqui. Faleceu um ano depois, em 1984, tendo recebido como última homenagem a bandeira azul e branca que acompanhou à última morada. Seus familiares recordam dele com orgulho e respeito. Colaborador: Biblioteca da Câmara Municipal de Marília. PL nº 145/98 Lei 4518/98




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