No artigo anterior estávamos no prédio da Avenida Sampaio Vidal, sobrado, onde se estabelecera o Dr. Antonio Pereira Manhães. A parte térrea era ocupada por uma Loja de Ferragens, de um japonês cujo nome não me recordo e este é o Restaurante Capri. Depois vinha um terreno aberto ao lado de um pequeno escritório de compra de algodão de Venâncio de Souza & Cia. (nós falamos de Venâncio de Souza). E a seguir vinha o prédio do Banco Comercial do Estado de São Paulo S/A, que foi demolido para a construção do Edifício Clipper, onde reside este cronista. Por falta de alguns dados não falaremos hoje de Antonio Pereira de Carvalho, que por muitos anos foi gerente daquele Banco e, ao qual voltaremos. Assim vamos passar ao lado fronteiro, desde a esquina da Rua Nove de Julho. Começamos pelo cidadão Miguel José Pedro, proprietário e construtor do prédio assobradado àquela esquina. Para tal nos utilizamos inicialmente do livro “Marília- Cidade Nova e Bonita”. Diz ele: “Miguel José Pedro – nasceu na Síria em 31 de março de 1876. Filho de Pedro e Zeme M. está no Brasil desde 1899, tendo obtido naturalização em 1902. Residiu em Piraju, Tambaú, Fartura e Jacarezinho. Em Janeiro de 1928, mudou-se para Marília, dedicando-se ao comércio. Casado com Ana Rita de Paiva, tem os seguintes filhos: Marcela, Adira, Moisés e Jorge. Miguel José Pedro faleceu em Marília em 05 de maio de 1944. Conforme explicação de seu filho Jorge, Miguel José Pedro construiu aquele prédio na Avenida em 1935. A Prefeitura Municipal de Marília deu o seu nome a uma rua da Vila Palmital prolongamento. Fonte: Paulo Corrêa de Lara - Comissão de Registros Históricos Jornal do Comércio de 21/01/89. Decreto n. 3990/78