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Ruas de Marília

Rua Doutor Gelas

Nasceu em Tietê, em 14 de Fevereiro de 1893 e faleceu repentinamente em Marília em 07 de Outubro de 1953. Formou-se em medicina em 1920 pela Faculdade de Medicina de Pinheiros especializou-se em oftalmologia, exercendo sua profissão em São Paulo, no Estado de Santa Catarina, Franca, São Joaquim da Barra, chegando em Marília, como médico do Posto de Saúde em 06 de maio de 1938, indo residir à Rua Mauá, num prédio ao lado da Loja Maçônica Brasil II, e depois à Avenida Gonçalves Dias nº 214, até o seu falecimento. Sua clínica era na parte térrea do prédio onde se instalava a Prefeitura Municipal de Marília, à Rua São Luiz esquina da Rua 9 de Julho, com grande afluência de clientes da colônia Japonesa, por esse tempo muito grande em Marília. Muito dedicado ao seu trabalho no Posto de Saúde, iniciava-o muito cedo, para reservar às tardes à clínica particular e, ao final de semana à clínica em Jacarezinho, Cornélio Procópio, Bandeirantes e outras cidades do Estado do Paraná, quando ainda eram muito precários os meios de comunicação, e as estradas ainda não eram asfaltadas. Estimadíssimo pelos seus colegas, constitui-se no elemento pacificador entre os mesmos e mediador quando das suas divergências entre os mesmos ou com as entidades às quais os mesmos se filiavam ou trabalhavam. Dotado de grande bondade, às vezes seus honorários, quando não gratuitos, eram pagos por gêneros, aves ou outras produções agrícolas de seus clientes. Quando de seu falecimento que muito consternou toda a população mariliense, por muito tempo seu jazigo se conservava cheio de flores que eram trazidas pela família japonesa como um tributo de gratidão e amizade àquele que soubera granjear a confiança e estima de uma população numerosa ainda abalada pela derrota de seu país e das restrições da terra de adoção. Sua viúva Amélia de Andrade Gelas e seus filhos, dois médicos como o pai: Dr. Gustavo e Dr. Paulo, e o engenheiro Dr. Vicente, aqui residem, a filha Maria Helena reside fora. É de se notar também, que descendendo de franceses, um irmão seu, Tenente Gelas, foi voluntário na Guerra Européia de 1914-1918, morrendo no “front”, tendo seu nome perpetuado na cidade de Tietê. Fonte: Paulo Corrêa de Lara e Paulo César Colombera - Comissão de Registros Históricos Jornal do Comércio de 28/07/88. Lei 431/53




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