Um dos destaques do III Encontro Internacional de Comércio Justo e Solidário são grupos produtivos de vários estados que apostam em materiais diferentes como couro de cabra

Vestidos de noiva com toda a pompa e circunstância que a ocasião exige. O inusitado fica por conta do material. O corpete é feito com resíduos de couro de cabra usados em confecção, cujas tiras são transformadas em delicadas tramas de crochê. A beleza e o caimento do trabalho feito por artesãos do Espírito Santo surpreendem. No ateliê da Couro e Tramas, em Viana (ES), na Grande Vitória, são desenvolvidas criações de moda, acessórios e decoração para grandes marcas, que geram emprego e renda para cerca de 150 artesãos.

"Estas peças-conceito são para demonstrar que um material pode ser reutilizado e recuperar sua nobreza. Faço isso há mais de 20 anos, só que agora virou moda e acho que essa é uma tendência que não tem mais volta", afirma a estilista do grupo, Jacqueline Chiabay. Outros materiais usados na passarela também surpreendeem os visitantes do III Encontro Internacional de Comércio Justo e Solidário promovido pelo Sebrae no Rio de Janeiro até esta sexta-feira (13).

Guarda-chuvas

Saias produzidas com cobertura de guarda-chuvas com imagens ícones do Rio, vestidos e bolsas de lacres de alumínio recobertos com crochê, colar de jornal e brincos de papel são exemplos da inventividade de grupos do Rio de Janeiro e de outros estados que também participam do evento.

"A proposta é conferir visibilidade a esse tipo de trabalho. Com orientação de design e acabamento de consultores profissionais as peças ganham mais qualidade, o que facilita a abertura de novos canais de comercialização", define o gerente de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae no Rio de Janeiro, Marcelo Weber. 

Fonte: Administradores.com.br 

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