Pare um minuto para responder as seguintes perguntas: quanto tempo você tem dedicado às pessoas mais importantes de sua vida? Como anda sua saúde? O que você tem feito para melhorá-la? O que você gostaria muito de fazer, embora lhe falte tempo? Que atividade de lazer gostaria de adicionar a sua vida? O que impede você de realizá-la hoje? O trabalho lhe proporciona meios de alcançar seus objetivos individuais? Qual é o preço disso em sua vida pessoal? Se tivesse 80 anos de idade, você se arrependeria de sua situação atual? O que mudaria? De quanto tempo dispõe para você mesmo ou para fazer as coisas de que realmente gosta?

Se você não gostou muito de suas respostas e se algumas perguntas provocaram em você um certo desconforto, inquietação ou até mesmo tristeza, vale a pena rever atitudes e mudar.

A vida passa muito rápido e acabamos perdendo tempo com coisas circunstanciais, deixando de lado aquelas que são importantes de verdade. Além disso, as urgências que aparecem no dia, no trabalho ou em casa, fazem com que as pessoas percam o tempo precioso que poderia ser “gasto” em momentos de felicidade ao lado das pessoas que amam.

Fiz uma pesquisa com mais de quatro mil brasileiros, via internet, e descobri que eles se dedicam apenas 30% do seu tempo às coisas importantes da vida e acabam se perdendo entre as urgências.

A maioria dos respondentes eram homens, e a divisão do tempo entre sexos se mostra diferente uma vez que, em relação às urgências, os homens gastam 36% de tempo enquanto as mulheres gastam 42%.

De acordo com a pesquisa, as muitas horas dedicadas ao trabalho é que são responsáveis pela sensação de falta de tempo. Isso ocorre porque os profissionais se perdem com os "vilões de tempo", ou seja, com a falta de um planejamento para cumprir suas atividades, com o mau uso da internet e do e-mail, reuniões improdutivas, entre outros fatores batidos e difíceis de se livrar.

Nesse contexto, pior para as mulheres que, inclusive, ganharam um estudo específico que mostrou que muitas estão adoecendo com a falta de tempo e vivendo de maneira infeliz. Isso porque, a necessidade da saída da mulher para o mercado de trabalho a fez ter que viver vários papéis ao mesmo tempo. Elas são mães, esposas, mulheres, namoradas, profissionais e donas de negócios. A necessidade feminina de mostrar capacidade no campo profissional, muitas vezes, faz com que elas procurem ser “super-mulheres”, o que é praticamente impossível e isso gera frustração.

Mas é possível mudar essa história com mais planejamento, usando de maneira regrada a internet e os e-mails. Estes, na verdade, são apenas alguns dos passos. Mas é preciso disposição, pois gestão de tempo é sinônimo de mudança de comportamento. Contudo, mudar ações que repetimos durante toda a vida não é tarefa fácil, mas às vezes é a melhor alternativa para conquistar a felicidade e satisfação.
Fonte: Administradores.com.br

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