SP ganha hoje biblioteca com cara de megastore


No mesmo lugar em que existia o deprimente presídio do Carandiru, demolido em 2002, será aberta hoje ao público a biblioteca mais moderna do país.

O espaço, de 4,2 mil metros quadrados, e o visual limpo, junto com o acervo atualizado com os principais lançamentos, dão à Biblioteca de São Paulo um ar igual ao das grandes livrarias. Mas com uma diferença importante. "Este projeto não venderá livros, mas venderá a literatura", diz João Sayad, secretário estadual de Cultura. O verbo vender, nesse caso, é uma licença poética, já que nada na biblioteca é pago.

A prioridade da nova biblioteca são os lançamentos, seguindo o comportamento dos consumidores das grandes megastores.

Além de pufes e sofás coloridos, tendas com rodinhas e mobília móvel mostram que o local não será uma biblioteca convencional, mas um lugar onde todo o ambiente é adaptável ao público: desde o acervo, que será renovado de acordo com o gosto do usuário, até mesmo às seções especiais para atender a deficientes audiovisuais e físicos.

O acervo em braile e em audiolivros, além de ampliadores para usuários de baixa visão, dez mesas adaptáveis e uma impressora que transforma obras em linhas de braile formam o conceito de literatura acessível. l

Além dos livros, público terá à disposição 7 Kindle e 100 computadores com acesso à internet

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